terça-feira, 12 de junho de 2012

Desmate na caatinga e mata atlântica



Operação na Paraíba aponta situação preocupante para dois dos biomas mais vulneráveis do País

As regiões do litoral e brejo paraibanos estiveram na mira do Ibama, que realizou uma operação de combate ao desmatamento e outros crimes ambientais no Estado. Apesar disso, o saldo mostra uma situação preocupante. Foram embargadas atividades em 490 hectares de áreas de Mata Atlântica e de Caatinga, destruídas ilegalmente. Soma-se a isso, multas que somaram R$ 1,282 milhão. Ao todo, durante a operação Dalbergia, foram lavrados 57 autos de infração.

"Tanto na proteção dos nossos biomas, com o combate ao desmatamento ilegal, quanto na questão do tráfico de animais, há mais operações planejadas no decorrer do ano”, adianta Rodrigo Escarião, chefe da fiscalização do Ibama na Paraíba. “Continuaremos a agir com firmeza para combater os crimes ambientais na Paraíba", adverte.

Os agentes ambientais federais que participaram da operação apreenderam 390 metros estéreos de lenha de origem nativa sem documentação de origem. Também houve flagrantes de crimes contra a fauna, com a apreensão de 300 animais silvestres, que eram mantidos irregularmente em cativeiro. Quase a totalidade deles eram aves.

Fonte: Via EPTV
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Balança comercial registra déficit de US$ 325 milhões nos primeiros dias de junho



As exportações comerciais brasileiras somaram US$ 5,011 bilhões nos cinco primeiros dias úteis de junho 

Com retração de 5% em relação ao mesmo período do mês passado, e as importações cresceram 15,9% – tendo alcançado US$ 5,336 bilhões. Com isso, o saldo comercial ficou negativo em US$ 325 milhões.

Os números foram divulgados hoje (11) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e mostram que o saldo comercial é superavitário em US$ 5,941 bilhões no acumulado do ano – 42,8% menor que os US$ 10,488 bilhões contabilizados em igual período do ano passado. De janeiro até agora, as exportações somam US$ 102,872 bilhões e as importações, US$ 96,931 bilhões.

Na comparação com os cinco primeiros dias úteis de junho de 2011, houve retrações de 9,1% nas vendas de produtos básicos (petróleo, farelo de soja, milho em grão, café em grão, carnes e outros) e de 2,8% nas vendas de produtos manufaturados (automóveis, veículos de carga, açúcar refinado, suco de laranja, etanol etc). O déficit só não foi maior porque as exportações de semimanufaturados (ligas de ferro e aço, ouro trabalhado, açúcar em bruto e óleo de soja) cresceram 10,5%.

Considerando a média diária obtida nas exportações de junho de 2011, as exportações neste mês caíram 11,2% enquanto as importações aumentaram 16,4%. O país importou mais combustíveis e lubrificantes (87,2%), aeronaves e partes (36,6%), siderúrgicos (11,2%), equipamentos mecânicos (6,5%) e plásticos e obras (5,3%).

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A cadeia do biodiesel: sugestões



Em 2004 foi lançado o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), cujos objetivos eram introduzir o combustível na matriz energética brasileira e promover a inclusão social por meio da participação da agricultura familiar na cadeia de fornecedores.

Com a obrigatoriedade da mistura de 2% de biodiesel ao convencional, depois elevada a 5%, a demanda criada permitiu o crescimento e a consolidação do setor. Com um consumo anual de 2,4 bilhões de litros e uma capacidade instalada para produzir o dobro disso, não há dúvidas de que o primeiro objetivo foi alcançado.

Já a inclusão da agricultura familiar na cadeia de fornecedores falhou. A escala da produção familiar é pequena, o manejo e a qualidade do insumo não são de todo adequados, a oferta sofre com a sazonalidade e o gasto com transporte aumenta custos.

Como 80% do custo do biodiesel diz respeito à matéria-prima, a dificuldade da agricultura familiar em fornecer insumos de forma abundante e barata acabou por descaracterizar os propósitos iniciais do programa. A soja se tornou a matéria-prima de 78% do biodiesel brasileiro, seguida pelo sebo bovino (15%). Ou seja, transferiu-se da agricultura familiar para o agronegócio a fonte de suprimento do setor.

Com a previsão de aumento da mistura obrigatória de 5% para 10%, até 2020 o consumo deve chegar a 10 bilhões de litros, o que forçará a implementação de políticas públicas setoriais mais agressivas. Para que não se perca a oportunidade de revigorar a participação da agricultura familiar, atrelando-a a nova demanda, é preciso enfrentar os entraves técnicos, financeiros e burocráticos do modelo.

Bom começo seria criar cooperativas com unidades de esmagamento próprias, com acompanhamento técnico e capacitação profissional para o manejo e demais processos.

Também é necessário estabelecer regimes especiais de comercialização, criando categorias simplificadas para mercados locais - seja pelo perfil socioeconômico dos produtores ou pelas características do desenvolvimento regional.

No que tange à competitividade da indústria do biodiesel, um passo importante foi a adoção do novo modelo de leilões, que leva em consideração a qualidade do biodiesel e a proximidade entre produção e centros consumidores. Ainda falta equalizar questões importantes, como a disputa fiscal entre os estados, que canibaliza as potencialidades competitivas. Também é preciso estudar a viabilidade de novas modalidades de financiamento ao setor.

Exceto alguma adequação fiscal, naturalmente compensada pelo aumento de renda das famílias e pelos benefícios de uma maior participação das renováveis no consumo, o aprimoramento da cadeia do biodiesel sairia a um custo muito baixo.

Os ganhos de produtividade dependem fundamentalmente de melhorias na gestão de mercados e da disponibilidade de capacitação técnica. Para um setor estratégico como o de desenvolvimento de biocombustíveis, o investimento é irrisório.

José Aníbal é Economista e secretário estadual de Energia de São Paulo
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Após temporais, frente fria afasta-se do Sudeste e do Sul nesta terça



Na segunda, chuva provocou transtornos entre Santa Catarina e o norte de Minas Gerais

De acordo com os meteorologistas da Somar, nesta terça, dia 12, a frente fria deve ficar sobre o norte do Rio de Janeiro. Bem mais restrita, a chuva deve atingir preferencialmente essa região, o Espírito Santo e a zona da mata de Minas Gerais.

A passagem da frente fria pelas Regiões Sul e Sudeste nesta segunda, dia 11, provocou chuvas fortes e transtornos em algumas cidades de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Desde o início do mês, o acumulado já chega a quase 200mm no norte catarinense, praticamente o dobro do normal para o período.

No Paraná, a formação de um tornado em Maringá chamou a atenção. Estima-se que o fenômeno tenha chegado ao nível "Fujita Zero", que vai de zero a cinco, com ventos em torno de 100km/h. Não houve relato de danos, no entanto.

Em São Paulo, a cidade de Santos registrou pelo menos três ocorrências de deslizamentos de pedras nos 17 morros da cidade, sendo que a mais séria delas foi a queda de blocos de rocha no morro São Bento. Em Itu, mais de 15 árvores caíram com os temporais. Já na Grande São Paulo, o Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) registrou mais de 400 raios, sendo que quase 200 foram do tipo nuvem-solo, que chegam até o chão, podendo causar danos materiais e mortes.

Além do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, à tarde, a frente fria também alcançou os Estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Em Poços de Caldas (MG), houve queda de granizo, chuva forte e trovoadas. Em São João Del Rei (MG), a chuva veio com rajadas de vento de quase 75km/h. E em São Pedro da Aldeia (RJ), choveu forte e trovejou no fim da tarde.

Fonte: SOMAR METEOROLOGIA
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Receita com exportações de café na safra 2011/12 chega a US$ 7,422 bilhões



A receita com as exportações de café brasileiras até o penúltimo mês da safra 2011/2012 foi 10,7% maior em relação ao mesmo período da safra anterior, chegando a US$ 7,422 bi. As informações são do Balanço das Exportações divulgadas na semana passada pelo CeCafé.

Guilherme Braga considera que "os resultados com as exportações de café devem ser bons este ano, semelhantes aos de 2011". Segundo ele, "muito embora a safra 2011/2012 deva se encerrar com um volume levemente menor que a 2010/2011, os estoques de café seguem baixos e a demanda aquecida, o que faz com que os preços se mantenham".

No balanço divulgado hoje, no mês de maio a receita apresentou uma queda de 32,7% se comparada à apurada no mesmo mês em 2011, atingindo US$ 477,365 milhões. O quinto mês do ano também registrou uma redução de 21,8% no volume exportado em relação ao apontado em maio do ano passado, totalizando 2.067.319 sacas exportadas.

De acordo com o relatório, 85,8% do café exportado de janeiro a maio de 2012 foi da variedade arábica, 11,5% de solúvel, 2,6% de robusta e 0,2% de torrado & moído. Também segundo o estudo, os cafés arábicas diferenciados (especiais) já têm uma participação de 30,8% na receita total das exportações.

O Balanço das Exportações aponta ainda que, nos cinco primeiros meses do ano, a Europa foi o principal mercado importador, respondendo pela compra de 55% do total embarcado do produto brasileiro. A América do Norte adquiriu 20% do total de sacas exportadas, a Ásia, 18%, e a América do Sul 4%.

A Alemanha liderou a lista de países importadores, considerando o período de janeiro a maio deste ano, com 2.010.806 sacas importadas (19% do total exportado), seguida pelos EUA, com 1.880.304 sacas (17% do total) e a Itália, com 1.047.429 sacas (10%). O Japão ocupa a quarta posição, com 784.935 sacas (7% do total) e a Bélgica, com 736.736 sacas importadas (7% do total) ficou em quinto lugar.

Em maio de 2012, as principais vias de exportação do café foram o porto de Santos, que embarcou 77,8% do produto exportado (8.326.262 sacas), o porto de Vitória, que escoou 11,0% do total (1.173.927 sacas) e o porto do Rio de Janeiro, de onde saiu 8,3% do total (892.389 sacas).

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Brasil cria regra para importar maçã e pera da Argentina



Estima-se que no ano passado a Argentina foi responsável por 44% da maçãs e por 71% da peras importadas pelo Brasil

A Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (8/6), Instrução Normativa, número 12, na qual estabelece que as importações de maçã, pera e marmelo da Argentina estarão sujeitas à autorização prévia de importação. 

De acordo com a norma do governo, o interessado deverá requerer a partir de agora a autorização de importação à área técnica de sanidade vegetal na Superintendência Federal de Agricultura da Unidade da Federação de destino da mercadoria. 

No processo deverá constar: requerimento de autorização de importação; comprovante de inscrição do exportador no Registro de Exportadores do Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria (Senasa, da Argentina); comprovante de registro, junto ao Senasa, como galpão de empacotamento e/ou câmaras frias para o Programa de Exportação sob Sistema Integrado de Mitigação de Risco de maçã, pera e marmelo para o Brasil; e cópia do Licenciamento de Importação (LI) no Sistema de Comércio Exterior (Siscomex), contendo a identificação das Unidades Mínimas de Inscrição (UMI) que comporão a partida, discriminando espécies, variedades e respectivas quantidades de caixas. 

Estima-se que no ano passado a Argentina foi responsável por 44% da maçãs e por 71% da peras importadas pelo Brasil. As importações brasileiras de maçãs argentinas no ano passado atingiram um 73,7 toneladas e custaram US$ 63,5 milhões. Já importações de peras somaram 149,6 toneladas e renderam aos exportadores argentinos de R$ 137,3 milhões.

Fonte: Agência Estado
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