terça-feira, 10 de abril de 2012

Safra de cana-de-açúcar será de 602,18 milhões de toneladas



Produção deve registrar aumento de 5,4% na nova safra e a área de corte será de 8.567,2 mil hectares

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) concluiu o primeiro levantamento da safra de cana-de-açúcar para a temporada 2012/13. Os números coletados pela Conab indicam um aumento na produção de cana-de-açúcar de 5,4%, com uma recuperação do rendimento médio das lavouras de 2,9%, que passará de 571,44 milhões de toneladas na safra passada para 602,18 milhões de toneladas na nova safra. A área de corte também apresenta uma pequena elevação passando de 8.368 mil hectares para 8.567,2 mil hectares.

Para a produção de açúcar, espera-se um aumento próximo de 5,34%, passando de 36,88 milhões de toneladas para 38,85 milhões. A produção total de etanol deve crescer de 22,86 bilhões de litros para 23,96 bilhões, o que representa um aumento de 4,81%.

A ênfase maior deverá ficar com o etanol anidro, que se destina à mistura com a gasolina, com um aumento de 7,44%. Para o etanol hidratado, utilizado nos veículos tipo “flex-fuel”, o aumento esperado é de 3,07%.

O estudo foi realizado por meio de visitas de técnicos a todas as unidades de produção em atividade no país. Com esta metodologia, os técnicos da Conab conhecem em detalhes os “planos de safra” das unidades de produção, que se preparam para o início da moagem da cana. Este processo deve começar em fins de abril e seguir até o mês de novembro.

As informações obtidas permitiram conhecer as expectativas de todos os produtores sobre o que cada um deles espera do desempenho da próxima safra. Os números que estão sendo divulgados, mais do que uma estimativa oficial, refletem o real potencial de produção dos canaviais em atividade.

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Milho segunda safra segura queda da produção de grãos



Em 2011/2012, produção deve chegar a 159,20 milhões de toneladas, 2,2% inferior à obtida no período de 2010/2011

A produção de milho segunda safra 2011/2012 deve chegar a 29,02 milhões de toneladas ante os 21,48 milhões da safra de 2010/2011, segundo estimativas divulgadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta terça-feira, 10 de abril, em Brasília. A estimativa mostra um aumento na produção de 35,1%, cenário que ajudou a segurar a retração da safra nacional de grãos 2011/2012, estimada em 159,20 milhões de toneladas, 2,2% inferior à obtida na safra 2010/2011, quando atingiu 162,84 milhões de toneladas.

O secretário de Política Agrícola do ministério, Caio Rocha, atribuiu o resultado positivo à antecipação do plantio em 15 dias, o que teria impactado no melhor desenvolvimento das lavouras por conta do clima. “É um resultado extremamente positivo e que nos surpreendeu”, disse Rocha. Em compensação, a produção de soja caiu (9,72 milhões de toneladas) e de arroz também (1,95 milhão de toneladas). O recuo se deve, principalmente, às condições climáticas não favoráveis, em especial, no período entre 15 de novembro/11 e 15 de janeiro/12, que afetaram mais as de soja, sobretudo nos estados da região Sul, parte da Sudeste e no sudoeste de Mato Grosso do Sul.

Entre as principais culturas de verão, o arroz e o feijão apresentaram redução na área. O feijão, em função das dificuldades na comercialização e dos preços deprimidos, e o arroz, pela falta de água nos reservatórios, registraram aumento no custo de produção e preços pouco atrativos. No geral, a projeção de área plantada em todas as culturas é de 52,29 milhões de hectares (ou 4,8% maior que a cultivada na safra 2010/11, 49,89 milhões de hectares). Isso representa um aumento de 2,40 milhões de hectares.

O estudo de campo envolveu 60 técnicos da Conab Matriz e Superintendências Regionais, que fizeram entrevistas e aplicaram questionários junto a agrônomos e técnicos de Cooperativas, Secretarias de Agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural (oficiais e privados), agentes financeiros e revendedores de insumos. Este sétimo levantamento contempla informações definidas para as áreas cultivadas com as culturas de verão de primeira safra. Para as culturas de inverno na região Centro-Sul, culturas de segunda safra na região Centro-Sul e as culturas da região Norte/Nordeste. Com exceção das áreas de Cerrado, o plantio está em andamento, portanto, as áreas ainda não estão definidas.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
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Desmatamento dispara em Roraima e Mato Grosso, aponta estudo



Apesar de Roraima liderar o ranking proporcionalmente, a área atingida em Mato Grosso é dez vezes maior, chegando a 637 km²

O desmatamento em Roraima e Mato Grosso disparou entre agosto de 2011 e março deste ano em comparação com o período compreendido entre agosto de 2010 e março do ano passado, com aumentos de 363% e 96%, respectivamente. Os números, divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), compõem estudo sobre o monitoramento da Amazônia Legal. 

Apesar de Roraima liderar o ranking proporcionalmente, a área atingida em Mato Grosso é dez vezes maior, chegando a 637 quilômetros quadrados (km²). Também foi em Mato Grosso que houve o maior embargo de área para produção entre janeiro e março de 2012 (4,3 mil km²) e a maior quantidade de multas aplicadas na Amazônia Legal, R$ 31,5 milhões, duas vezes mais que o Pará, segundo colocado. 

O desempenho negativo desses estados não afetou significativamente o quadro geral do desmatamento da Amazônia Legal, que passou de 1.371 km² no ano passado para 1.398 km² neste ano. Isso pode ser atribuído ao bom desempenho de estados como o Pará e o Amazonas na redução de áreas atingidas. 

O estudo também mostra que houve um pico de desmatamento em fevereiro deste ano (307 km²) em comparação com os números colhidos em dezembro (75 km² ) e janeiro (22 km²). Segundo a ministra Izabella Teixeira, isso ocorreu porque a região ficou encoberta por nuvens no verão, o que dificultou a medição adequada dos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 

A ministra Izabella Teixeira acredita que os números de Roraima foram inflados com a migração de madeireiros do Pará. Ela também acredita que o desmatamento crescente em Mato Grosso tenha sido influenciado pelas discussões sobre a votação do Código Florestal. “Ainda não temos explicações, mas sabemos que tem gente lá dizendo que pode desmatar porque o sujeito vai ser anistiado.” 

Segundo a ministra, outro motivo que pode ter colaborado para o incentivo ao desmatamento é a edição de lei federal que deu aos estados competência para fiscalizar áreas em que pode ser liberada a retirada de vegetação, o que permitiria a contestação de multas aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “Não existe nada na lei que impeça a atuação de órgãos federais”, rebateu a ministra.

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Grãos: Conab estima safra brasileira 2,2% menor em 2012



A estimativa de área plantada está em 52,29 milhões de hectares e é 4,8% maior que a cultivada na safra 2010/11, 49,89 ha. Isso representa um aumento de 2,40 milhões de ha. Os números são do sétimo levantamento realizado pela Conab e anunciado hoje (10), em Brasília.  Entre as principais culturas de verão, as de milho primeira e segunda safras e soja, apresentam crescimento, com destaque para o milho segunda safra, com acréscimo de 20,1% ou 1.181,5 mil hectares, seguido da soja, com ganho de 3,4% (817,1 mil hectares) e do milho primeira safra, com ganho de 8,4%  ou seja, 664,0 mil toneladas. As culturas de arroz e feijão apresentam redução na área. O feijão, em função das dificuldades na comercialização e aos preços deprimidos, e o arroz, pela falta de água nos reservatórios, aumento no custo de produção e preços pouco atrativos.

A produção estimada é de 159,20 milhões de toneladas, 2,2% inferior à obtida na safra 2010/11, quando atingiu 162,84 milhões de toneladas. Esse resultado representa uma redução de 3,63 milhões de toneladas. A maior redução é observada na soja (9,72 milhões de toneladas), e no arroz (1,95 milhão de toneladas). O recuo se deve, principalmente, às condições climáticas não favoráveis, principalmente, no período entre 15 de novembro/11 e 15 de janeiro/12, que afetaram mais as lavouras de milho e de soja, sobretudo nos estados da região Sul, parte da Sudeste e no Sudoeste de Mato Grosso do Sul. Para o milho segunda safra a previsão indica crescimento de 35,1%, equivalente a 7,54 milhões de toneladas.

Este levantamento contempla informações já definidas para as áreas cultivadas com as culturas de verão de primeira safra. Para as culturas de inverno na região Centro-Sul, culturas de segunda safra na região Centro-Sul e as culturas da região Norte/Nordeste, com exceção das áreas de cerrado, o plantio está em andamento, portanto, as áreas ainda não estão definidas.

O estudo de campo envolveu 60 técnicos da Conab Matriz e Superintendências Regionais, que fizeram entrevistas e aplicaram questionários junto a agrônomos e técnicos de Cooperativas, Secretarias de Agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural (oficiais e privados), agentes financeiros e revendedores de insumos.

Fonte: Conab
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Exportações do agronegócio mineiro cresceram 4,8% em março



As exportações do agronegócio mineiro, em março último, movimentaram US$ 537,7 milhões, valor 4,8% superior ao registrado em fevereiro, informa a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com base em dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)

O volume embarcado por Minas, no período, foi da ordem de 261,4 mil toneladas, equivalente a um aumento de 7,2% na comparação com o mês anterior.

De acordo com o superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez, Minas respondeu por 10,7% da receita obtida com as vendas totais do agronegócio brasileiro. “O faturamento do agronegócio mineiro representou 19,1% da receita total das exportações do Estado”, acrescenta. 

Entre os produtos do agronegócio exportados por Minas tiveram destaque, em receita, os componentes do grupo carnes. Os negócios com a carne suína no mercado externo alcançaram US$ 13,3 milhões, uma progressão de 141,16% em relação a fevereiro.

A carne bovina alcançou vendas de US$ 29,9 milhões, cifra 55,45% maior que a do mês anterior. Já o frango, ao movimentar cerca de US$ 27,5 milhões, apresentou evolução de 38,5%.

Evolução percentual

O índice de crescimento mais expressivo nas exportações do agronegócio estadual foi alcançado pelo farelo de soja, um salto de 3 mil por cento, com a receita de 11,1 milhões. Também para o álcool as negociações foram favoráveis no terceiro mês, alcançando crescimento de 479,0%, pois a receita foi de US$ 5,2 milhões.

Albanez ainda explica que a comercialização de açúcar, em março, cresceu 95,6% sobre o mês anterior, sendo a receita de US$ 9,2 milhões. Segundo o coordenador, a reação do mercado internacional, ao comprar mais, pode ser atribuída à previsão de queda da produção de açúcar no Brasil. A perspectiva é de menos cana-de-açúcar por causa de efeitos climáticos (estiagem de novembro e dezembro de 2011, além do baixo volume de chuvas em janeiro/fevereiro deste ano. Há também o envelhecimento dos canaviais após um período de baixos investimentos nas lavouras nos anos 2008/2010.

“A estimativa de queda de produção no Brasil repercutiu no exterior, porque o país é o principal produtor de açúcar (21,2% do total) e o primeiro exportador, respondendo por 42% do abastecimento mundial”, acrescenta. 

Além do açúcar, o café solúvel de Minas teve expressivo crescimento de receita (19,2%), com a movimentação de US$ 1,7 milhão no mercado mundial.

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Monsanto apresenta novo valor dos royalties da soja rr2



Preço a ser pago pelo agricultor passará dos atuais R$ 22,00 para R$ 115,00 por hectare

A Monsanto apresentou, nesta segunda, dia 9, o valor dos royalties estipulado para a cultivar de soja intacta rr2, que deverá estar disponível no mercado para a safra 2012/2013. Durante reunião com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Riedel, além de outras lideranças do segmento, representantes da multinacional afirmaram que o preço a ser pago pelo produtor rural para uso da tecnologia desenvolvida pela empresa ficará em R$ 115,00 por hectare.

A tecnologia rr2 é uma atualização da rr1 e foi testada por 500 produtores brasileiros, com resultados considerados positivos, antes de ser colocada em disponibilidade no mercado. A cultivar transgênica promete maior resistência às lagartas e aos defensivos agrícolas, além de aumento substancial de produtividade. Este é o argumento que embasa o aumento substancial dos royalties, que atualmente custam R$ 22,00.

Para o presidente da Famasul, os agricultores devem ter cautela na hora de tomar a decisão sobre o plantio. 

– A apresentação de valores se baseia em avanços tecnológicos. Confiamos nos investimentos feitos pela empresa para o setor para o país, mas recomendamos ao produtor que faça as contas e haja com cautela na hora de definir a tecnologia a ser usada na sua lavoura – aponta.

A Monsanto diz que o benefício para o produtor é de R$ 364,91 por hectare. O cálculo leva em conta um menor uso de defensivos e um ganho de produtividade de 6,59 sacas por hectare na comparação com as variedades já existentes no mercado.

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