terça-feira, 3 de abril de 2012

Produtores comemoram safra de milho 28% maior em MS



Alta nos preços e crescimento de produção animam produtores

Os produtores de milho de Mato Grosso do Sul, têm bons motivos para comemorar o resultado do plantio e o bom humor do mercado que negocia a saca com valores entre R$ 22 e R$24. Aumento significado quando comparado aos R$ 17 pagos no ano anterior.

A área semeada com milho primeira safra aumento em 7,9% no estado, alcançando 1.021,6 hectares, segundo levantamento nacional realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a pedido do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

O pessimismo causado pela estiagem que ocorreu até a primeira quinzena de dezembro, foi amenizado com as chuvas ocorridas no final do ano, e neste ano foi francamente favorável para o milho, com chuvas em regime satisfatório para o desenvolvimento da cultura.

Feijão, maravilha?

Nos últimos aos, o feijão tem perdido espaço de plantio para outros cultivos, como milho e soja devido à baixa liquidez e problemas climáticos. Mesmo com a diminuição da área plantada, as lavouras tiveram bom desenvolvimento nas regiões produtoras de feijão primeira safra, mas os problemas climáticos provocaram perdas do segundo ciclo produtivo em diante.

Mato Grosso do Sul, foi um dos estados que reduziu sua área de plantio, semeou a partir de janeiro e sofreu com a estiagem e noites frias, registrando perdas na produtividade de 25 a 30%.

Fonte: Capital News
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Usinas têm prejuízos com álcool hidratado



Remuneração das unidades com o produto ficou em R$ 37,40 por tonelada de cana processada na safra 2011/2012

Usinas que se dedicaram à produção de álcool hidratado na safra que se encerrou no mês passado ficaram no prejuízo, arrastando os fornecedores de cana. A remuneração das usinas com o etanol hidratado ficou em R$ 37,40 por tonelada de cana processada na safra 2011/2012, descontado apenas o pagamento da cana – restam mão de obra e demais custos industriais.

O cálculo é de Antonio de Pádua Rodrigues, diretor da União da Indústria da Cana (Unica). Para que a usina consiga manter os investimentos na produção, precisa obter margem próxima de R$ 43 por tonelada de cana.

– Esse valor não remunera nem os custos agrícolas nem os industriais – afirma Rodrigues.

A média do mercado, considerando produção de açúcar e de etanol, ficou em R$ 44 por tonelada de cana. As usinas que produziram açúcar ganharam mais: a margem ficou em R$ 51,60 por tonelada de cana.

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Etanol: Pouca oferta e preços firmes na safra 2011/12



Os preços dos etanóis atravessaram a temporada 2011/12 firmes no estado de São Paulo, segundo levantamentos do Cepea. O impulso veio, principalmente, da menor oferta de combustível na temporada 2011/12 da região Centro-Sul. Em alguns meses, as cotações do anidro e do hidratado estiveram mais altas que as de igual período de anos-safra anteriores. De abril/11 a março/12, a média do Indicador CEPEA/ESALQ mensal do anidro foi de R$ 1,4282/litro (sem impostos e sem frete), em termos reais. No caso do hidratado, a média foi de R$ 1,2068/litro (sem impostos e sem frete). Em 2010/11, essas médias foram de R$ 1,1839/litro e de R$ 1,0354/litro para o anidro e hidratado, respectivamente. 

Fonte: Cepea
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Produção sustentável de proteína animal abre a AveSui 2012



Começou nessa segunda-feira (02), em São Paulo, a AveSui América Latina 2012, feira internacional das cadeias de ave e suínos. No primeiro de três dias de evento, a pauta abriu com um Painel Conjuntural de Mercado, que abordou quatro temas do setor: Nutrição Animal e Sustentabilidade; Projeção de Grãos e Carnes para o período 2011/2012 a 2021/2022; Utilização de Insumos e outras fontes alternativas para a produção de energia; e Papel da agroindústria e os desafios das próximas décadas. 

O primeiro painel, apresentado pelo presidente da Federação Internacional da Indústria de Alimentação Animal (IFIF), Mário Sérgio Cutait, tratou da nutrição animal sustentável e eficiente. Apontando um estudo da FAO, que indicou que será necessário um aumento de 60% na produção agrícola mundial para suprir o aumento populacional, Cutait destacou que produção de carnes está diretamente ligado à produção de rações.

Na sequência, o coordenador de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques, apresentou as projeções de grãos e carnes para o período entre 2011/2012 a 2021/2022. Segundo os levantamentos, entre as carnes, a de frango é a que terá maior aumento de produção: 56,1% nos dez anos, representando um volume de 20.332 milhões de toneladas no ano de 2022. Já a carne suína terá um aumento de 22%, correspondente a 4.067 milhões de toneladas no último ano.

Gasques também destacou as vendas externas de carnes. Frangos e suínos devem ampliar suas exportações em 35% e 23,1% respectivamente, totalizando 5.658 milhões de toneladas e 655 mil toneladas. Apesar do aumento dos embarques, no caso da carne suína o maior consumo será no mercado interno, estimado em 81% da produção nacional em 2022. Já o frango destinará um pouco menos, apenas 63% da produção fica no Brasil.

Outro painel de destaque foi sobre produção de energia com biogás na cadeia da suinocultura. O superintendente de Energias Renováveis da Itaipu Binacional, Cicero Bley, mostrou com pesquisas e exemplos na prática como a utilização de resíduos e biodigestores podem ser uma opção rentável para o produtor. Com regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a venda de energia vem se mostrando cada vez mais presente em granjas, mas ainda pode ser ampliada.

Com o fechamento do Painel Conjuntural de Mercado, o economista e diretor da MB Agro, José Roberto Mendonça de Barros, apresentou um quadro da situação dos produtores brasileiros frente o mercado de milho e soja. Segundo Barros, visto a grande estiagem e quebra de safra na América do Sul, principalmente no Brasil e Argentina, os preços dos grãos continuarão altos para avicultores e suinocultores. Outro agravante, que agrada os produtores de grãos, mas não anima os de proteína animal, são as amplas e crescentes compras chinesas de milho e soja, o que pressiona fortemente os preços de ambos.

Após os quatro painéis, os quatro palestrantes, além de convidados especiais como ex-ministro e presidente da Ubabef, Francisco Turra; representante da Abipecs, Jurandir Machado; presidente da ABCS, Marcelo Lopes; e chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves, Dirceu Talamini. Entre agradecimentos e elogios sobre os temas abordados, Marcelo Lopes disse que o bem-estar animal é muito importante, mas não pode ser imposto, e sim discutido e implantado gradativamente. Mário Sérgio Cutait ainda ressaltou que discussões sobre estes assuntos são extremamente importantes e não devem ficar apenas dentro das portas da AveSui, mas devem ser trabalhadas em conjunto por entidades, empresas e produtores para que as soluções encontradas sejam postas em prática para beneficiar o setor agro.

A AveSui América Latina 2012 segue até quarta-feira (04) no Expo Center Norte, em São Paulo.

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Uso da agricultura de precisão na pequena propriedade




O uso de ferramentas associadas à agricultura de precisão sempre estiveram ligadas a grandes empreendimentos agropecuários, mas já é uma realidade o uso destas ferramentas em pequenas propriedades 

Com a adoção de princípios de agricultura de precisão, os pequenos produtores podem obter uma melhor gestão da sua propriedade rural. Este é o tema do Prosa Rural desta semana que tem a participação do pesquisador da Embrapa Uva e Vinho (Bento Gonçalves/RS), Luciano Gebler, e do produtor rural de Vacaria (RS), Flávio Ribeiro Schramel.

“A agricultura de precisão, nos moldes modernos, é ter a possibilidade de coletar toda a informação necessária para gerenciar da melhor forma possível o seu ambiente produtivo”, destaca Gebler durante entrevista concedida ao Prosa Rural. Segundo ele, essa tecnologia se baseia na coleta  e organização das informações que o próprio agricultor irá verificar durante sua atividade diária.

Gebler destaca  que o principal benefício será o controle das informações e dados que o produtor passará a dispor depois de adotar o modelo gerencial. “É sem dúvida nenhuma geração de conhecimento. Isso irá agilizar o processo produtivo como um todo, promovendo a redução da fragilidade da pequena propriedade, dando melhor capacidade do produtor e sua família tomar decisões acertadas”.

Ao adotar a agricultura de precisão, o agricultor poderá obter informações importantes, por exemplo, qual é a produção que uma área de plantio nos últimos dez anos, verificando se houve aumento, redução ou manutenção do volume produzido. “E esse dado é um indicativo de condições de manejo, de adubalção ou mesmo de sanidade”, explica Gebler, pesquisador que atua na Estação Experimental de Fruticultura de Clima Temperado da Embrapa Uva e Vinho, em Vacaria, no Rio Grande do Sul.

Saiba mais sobre este assunto ouvindo o Prosa Rural desta semana, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

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Frente fria deve provocar chuva no Sudeste e Centro-Oeste nesta terça



Previsão também é de chuvas nas regiões Norte e em parte do Nordeste; veja a previsão completa para todo o Brasil

PREVISÃO PARA ESTA TERÇA, DIA 3

SUDESTE

A frente fria continua parada nesta terça sobre a costa do Sudeste organizando a umidade da Amazônia e as chuvas sobre o Rio de Janeiro, Espírito Santo e o centro, leste e norte de Minas Gerais. Apesar de forte em alguns momentos, a chuva será de curta duração, fazendo com que o acumulado seja baixo. Já em São Paulo, o tempo permanece seco e ensolarado. Faz um pouco de frio pela manhã entre São Paulo e o sul de Minas Gerais, com mínima que chega aos 12°C. À tarde, no entanto, o calor predomina em toda a região e a máxima chega aos 30°C no interior de São Paulo, oeste e norte de Minas Gerais e norte do Espírito Santo.

SUL

A passagem de uma frente fria pela costa da região Sul traz maior quantidade de nuvens ao nordeste do Rio Grande do Sul e ao sul e leste de Santa Catarina nesta terça, porém com baixa condição para chuva. Já na maior parte da região Sul, o sol predomina desde cedo. Faz frio pela manhã, com mínima entre 9°C e 15°C no Paraná, interior de Santa Catarina e no centro e norte do Rio Grande do Sul. À tarde, a máxima chega aos 33°C no oeste do Rio Grande do Sul, porém não passa dos 24°C em parte do litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina justamente por conta da passagem da frente fria pela costa da região. No Paraná, a máxima chega aos 30°C no interior do Estado. 

CENTRO-OESTE

Uma frente fria sobre a costa do Sudeste organiza nesta terça a umidade da Amazônia e causa pancadas de chuva sobre o Distrito Federal, centro e norte de Goiás e parte do Estado de Mato Grosso. Apesar de forte em alguns momentos, a chuva será de curta duração, fazendo com que o acumulado seja baixo. Mesmo com a chuva, o calor predomina em toda a região, com máxima em torno dos 35°C em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e de até 33°C em Goiás.

NORDESTE

Na terça, chove em todos os Estados do Nordeste, porém os acumulados mais elevados concentram-se apenas sobre a costa do Ceará. Na Bahia, apesar da previsão de chuva, ela fica restrita ao oeste e sul do Estado e o acumulado não passa dos 10mm. Mesmo com a chuva, faz calor de mais de 30°C em toda a região.

NORTE

Áreas de instabilidade devem provocar pancadas de chuva alternadas com períodos de melhoria em toda a região Norte. Chove forte sobre o Acre, oeste e norte do Amazonas, Roraima, nordeste do Pará, costa do Amapá. Mesmo com as chuvas, o calor predomina, com máxima de mais de 33°C em Roraima, Pará, Tocantins, Amazonas, Acre e Rondônia.

PREVISÃO PARA OS PRÓXIMOS DIAS

SUDESTE

Aos poucos, a frente fria perde força. Nesta quarta, a expectativa é de mais nuvens que chuva sobre Minas Gerais. As precipitações ficam concentradas sobre a costa, entre o Espírito Santo e o norte do Rio de Janeiro. Já em São Paulo, o tempo permanece seco e ensolarado. Faz um pouco de frio pela manhã entre São Paulo e o sul de Minas Gerais, com mínima que chega aos 12°C. À tarde, no entanto, o calor predomina em boa a região e a máxima chega aos 30°C no interior de São Paulo, oeste e norte de Minas Gerais e norte do Espírito Santo. Apenas no sul de Minas Gerais, a temperatura máxima entra em declínio, oscilando entre 21°C e 24°C.

Na quinta, as chuvas atingem apenas o nordeste de Minas Gerais e o norte do Espírito Santo. Já na sexta, a chegada de uma frente fria causa chuva no oeste e sul de São Paulo. Esta nova frente fria avança pelo Sudeste, favorecendo o retorno da chuva parte boa parte da região, mas o acumulado será baixo, oscilando entre 5mm e 15mm no decorrer da próxima semana. 

SUL

Na quarta, uma nova frente fria chega ao Rio Grande do Sul, trazendo chuva generalizada ao centro oeste e sul do Estado. Chove forte entre Dom Pedrito e Uruguaiana, com acumulado de mais de 50mm. Há risco de vendavais de mais de 70km/h e granizo a partir do início da tarde. O frio da madrugada diminui, com mínima entre 12°C e 18°C em boa parte da região. Já a temperatura máxima chega aos 30°C no Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e no oeste e norte do Paraná.

Na quinta, a frente fria traz chuva generalizada ao Rio Grande do Sul e ao oeste e sul de Santa Catarina. Chove forte no norte, centro e oeste do Rio Grande do Sul, com acumulado de mais de 20mm. Na sexta, a frente fria traz chuva à Santa Catarina, centro, norte e oeste do Rio Grande do Sul e boa parte do Paraná. Chove forte no oeste do Paraná, oeste e sul de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, com acumulado de mais de 30mm. Entre 7 e 11 de abril, uma nova frente fria chega à região Sul e a previsão é de chuva forte e generalizada sobre os três Estados. O acumulado passa dos 100mm em municípios do Rio Grande do Sul, oeste e sul de Santa Catarina e oeste do Paraná. 

CENTRO-OESTE

Nada muda e a quarta será mais um dia com pancadas de chuva em Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. Apesar de forte em alguns momentos, a chuva será de curta duração, fazendo com que o acumulado seja baixo. Mesmo com a chuva, o calor predomina em toda a região, com máxima em torno dos 35°C em Mato Grosso e de até 33°C em Mato Grosso do Sul e Goiás.

Na quinta, áreas de instabilidade causam chuva isolada e com baixo acumulado sobre Goiás e Mato Grosso. Na sexta, uma frente fria favorece o retorno da chuva ao oeste e sul de Mato Grosso do Sul. No decorrer do fim de semana e da próxima semana, a frente fria causa chuva em todo o Centro-Oeste. Entretanto, o acumulado não passa dos 15mm em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul e dos 5mm em Goiás e no Distrito Federal.

NORDESTE

Na quarta, novamente chove em todos os Estados do Nordeste, porém os acumulados mais elevados atingem apenas a costa dos Estados do Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte, Na Bahia, a chuva será isolada e atinge partes do sul, norte e nordeste do Estado. Mesmo com a chuva, faz calor de mais de 30°C em toda a região.

Na quinta, o destaque vai para o temporal que atinge a costa norte de Pernambuco, todo o leste da Paraíba, boa parte do Rio Grande do Norte e a costa do Maranhão e do Ceará. Na sexta, ainda chove forte ao longo da costa do Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão. Na próxima semana, as chuvas fortes prosseguem ao longo da costa do Nordeste, desde Pernambuco até o Maranhão. Na Bahia, a chuva fraca e isolada atinge apenas o leste do Estado.

NORTE

Áreas de instabilidade causam pancadas de chuva alternadas com períodos de melhoria em boa parte da região Norte nesta quarta-feira. Apenas em Tocantins, o tempo permanece firme, sem previsão de chuva na maior parte do Estado. Chove forte sobre o Acre, oeste e norte do Amazonas, Roraima e oeste do Pará. Mesmo com as chuvas, o calor predomina, com máxima de mais de 33°C no Pará, Amazonas, Acre e Rondônia. 

Na quinta e na sexta, destacam-se os temporais previstos para todo o oeste do Amazonas. Entre 07 e 11 de abril, os temporais espalham-se pela região Norte, atingindo o Acre, Rondônia, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.

Fonte: Somar Meteorologia
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