segunda-feira, 30 de abril de 2012

Código Florestal do Senado era “mais equilibrado”, diz ministro do Desenv. Agrário



Após as manifestações dos ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e Ideli Salvatti (Secretaria de Relações Institucionais), foi a vez de Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário, reforçar o descontentamento do governo com a versão do Código Florestal aprovada pela Câmara na última quarta-feira (25).

Vargas, afirmou nesta sexta-feira (27) que o texto enviado à Câmara pelo Senado não era o “ideal, mas era mais equilibrado”. Responsável pelas políticas voltadas à agricultura familiar, Vargas declarou que o novo projeto não protege os pequenos proprietários.

“Não podemos tratar da mesma forma uma propriedade que tem dez mil hectares e uma propriedade que tem cinco hectares. Esse equilíbrio, numa primeira leitura, não foi dado nesse texto do Código Florestal”, declarou após participar de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), no Palácio do Planalto.

O ministro não quis comentar se a tendência da presidente seria vetar o texto parcial ou integralmente. Questionado se Dilma temeria uma desmoralização no Congresso caso seu veto seja derrubado pelos parlamentares, Vargas ressaltou que “é extremamente difícil derrubar um veto”.

A crítica às mudanças na legislação ambiental foi reforçada pelo presidente da Contag, Alberto Broch. Na reunião com Dilma, a entidade manifestou descontentamento com dois pontos: a anistia aos produtores que desmataram ilegalmente até 2008 e a não-diferenciação entre pequenos e grandes produtores. “Não se pode colocar numa legislação agrária como se todo mundo fosse igual”, declarou.

Fonte: Valor Econômico
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BB espera contratar R$ 600 milhões em negócios na Agrishow 2012



O Banco do Brasil participa da 19ª Agrishow, durante os dias 30 de abril e 4 de maio, em Ribeirão Preto (SP), que, neste ano, espera receber cerca de 150 mil visitantes de mais de 50 países 

O BB estará presente na feira disponibilizando linhas de financiamento direcionadas para produtores rurais de todos os portes e recursos financeiros suficientes para atender toda a demanda que for apresentada. Além disso, o banco contará com um estande com mais de 600 m² no novo padrão visual das agências do BB e com pessoas capacitadas a fim de atuar com prioridade no acolhimento de propostas e na realização dos financiamentos.

A intenção é incrementar em 50% o valor dos financiamentos gerados na feira. Em 2011, foram realizados R$ 393 milhões em financiamentos originados na feira e, para este ano, a expectativa do Banco do Brasil é atingir a marca de R$ 600 milhões de negócios efetivados.

Na agricultura empresarial, as principais linhas disponíveis serão o Pronamp Investimento, o Investimento Agropecuário, o Moderinfra, o BNDES Finame PSI, as linhas do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) e o FCO Rural Desenvolvimento Rural. Já, para agricultura familiar, estarão disponíveis as linhas Pronaf Investimento e Pronaf Mais Alimentos.

Segundo o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Dias, "o agronegócio tem se mostrado um setor eficiente, competitivo e importante para o Brasil, e as feiras agropecuárias se constituem em oportunidades fundamentais para a apresentação das inovações tecnológicas que tem impulsionado e continuarão promovendo o crescimento da produtividade brasileira no campo". O Banco do Brasil, que é o maior parceiro do agronegócio brasileiro e o maior financiador da produção de alimentos do Brasil, tem vasto portfólio de linhas de crédito e modelos de relacionamento para atender a agricultores familiares, médios e grandes produtores, cooperativas e agroindústrias.

Fonte: Assessoria de Imprensa BB
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John Deere investe R$ 2,5 milhões em programa da Embrapa



Companhia assinou termo de cooperação técnica para a Rede de Fomento à Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

A John Deere assinou com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) um termo de cooperação técnica para a Rede de Fomento à Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF). Os investimentos da companhia serão de R$ 2,5 milhões, em um período de cinco anos.

Segundo Alfredo Miguel Neto, diretor de Assuntos Corporativos para América Latina, a participação da John Deere no projeto vem ao encontro da missão da companhia em oferecer tecnologias produtivas e sustentáveis à agricultura brasileira.

– Diante do aumento da demanda global por alimentos, a John Deere trabalha na busca de tecnologias e sistemas agrícolas que permitam aos produtores obter maior produtividade, sustentar o crescimento da agricultura e preservar os recursos naturais – comenta.

A Rede de Fomento é um conjunto de instituições privadas dispostas a dar apoio ao programa iLPF, contribuindo com a gestão, mediante análise e aprovação dos projetos e atividades que serão financiadas com esses recursos. O alinhamento conceitual está estabelecido no documento intitulado Marco de referência para o Sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.

Para Paulo Herrmann, diretor comercial da John Deere para a América Latina, o Brasil deu um grande passo ao dominar a agricultura tropical por meio de técnicas agrícolas ambientalmente sustentáveis, como o plantio direto e a própria iLPF.

– Precisamos agregar valor às commodities brasileiras. Produzir por este sistema, que gera grãos e carne sem destruir a natureza, é pura sustentabilidade. Trazer conforto animal usando o sistema iLPF, por exemplo, é agregar valor à nossa produção. Esse é o verdadeiro marketing que precisamos levar ao mundo, especialmente por estarmos às vésperas da Rio+20 – ressaltou Herrmann.

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Silvicultura terá espaço especial na Agrotins 2012



O ciclo será composto por seis palestras e encerrado por uma reunião técnica do Grupo de trabalho em Silvicultura

O potencial das florestas plantadas no estado do Tocantins será o destaque do Ciclo de Palestras em Silvicultura que se dará no dia 10 de maio e compõe a programação da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins).

O ciclo será composto por seis palestras e encerrado por uma reunião técnica do Grupo de trabalho em Silvicultura. O trabalho da Embrapa será divulgado na primeira palestra ministrada pelo pesquisador Alisson Moura Santos, da Embrapa Florestas, que está lotado no Tocantins.

Com o tema “Silvicultura no Estado do Tocantins”, a palestra de Santos apresentará o histórico e o estado da arte das florestas plantadas na região e destacará as oportunidades e gargalos do setor.

“O segmento florestal tem apresentado grande crescimento no Tocantins, no entanto, ainda é necessário o desenvolvimento de todo arcabouço tecnológico florestal para o estado,” analisa o pesquisador.

De acordo com Santos, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso estão recebendo grandes investimentos do setor florestal. Esses estados já são considerados a nova fronteira florestal do país especialmente para a produção de eucalipto para a indústria de papel e celulose.

Sob perspectiva de prazos maiores, a seringueira é outra opção interessante para produtores rurais tocantinenses. Nessa área, o analista de crédito do Banco da Amazônia, Romilton Paixão, apresentará os principais benefícios do cultivo, bem como as linhas de crédito disponíveis.

O Governo do Estado do Tocantins, juntamente com o Banco da Amazônia estão elaborando um projeto de incentivo para o cultivo da seringueira. O projeto prevê a liberação de crédito específico para os agricultores familiares interessados na cultura. Está previsto ainda a capacitação dos extensionistas do Ruraltins, a empresa de extensão rural do Estado, com parceria da Embrapa.

Baixa emissão de carbono

Outra vantagem do cultivo de florestas são os incentivos do Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que oferece juros subsidiados para o financiamento da produção.

Por isso, o ciclo contará com a palestra do gerente de Negócios do Banco do Brasil, Elondir Biazibetti, que explicará aos produtores o processo de financiamento enquadrado no Programa ABC.

A reunião técnica que encerrará o ciclo será organizada pelo grupo de trabalho em silvicultura, formado em setembro de 2011 durante o Expoflorestas Tocantins. Fazem parte desse grupo órgãos do governo do Estado, empresas privadas e representantes da Embrapa. 

Dentre os itens da pauta, está previsto a formalização do grupo e o levantamento de demandas de pesquisa e desenvolvimento do setor florestal, além da avaliação das possibilidades de parcerias público-privada para a execução das atividades.

O Ciclo de Palestras em Silvicultura será aberto às 9 horas do dia 10 de maio no auditório 5 da Agrotins 2012, feira que será realizada entre os dias 8 e 12 de maio no Centro Agrotecnológico de Palmas (TO). A entrada é franca.

Fonte: Embrapa
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Agrishow inicia otimista



O corte nos juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), promovido há um mês pelo governo federal, e a sustentação dos preços das commodities, devem impulsionar os negócios da 19 Agrishow - Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, que se inicia hoje (30) e segue até 4 de maio, em Ribeirão Preto (SP). A expectativa do presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Celso Casale, é que haja um incremento de 10% a 15% nas vendas, que atingiram R$ 1,755 bilhão no ano passado. "Se o produtor está capitalizado, ele sabe da necessidade de melhorar a produtividade, e a mecanização é uma das formas de fazer isso." O executivo acredita que, mesmo com a quebra de safra na região Sul do país devido à estiagem, a tendência para este ano é de crescimento nas vendas internas do setor em até 30% frente aos R$ 10 bilhões registrados no ano passado. E aposta que, após a lição com a seca, muitos agricultores devam investir em irrigação para serem menos reféns do clima. Nem o alto endividamento dos agricultores do Centro-Oeste tira a confiança dos organizadores. 

Após a ampliação do parque onde ocorre a Agrishow em quase 40 mil metros quadrados, neste ano, o número de expositores será quase 20% superior aos 765, oriundos de 45 países, da edição passada. Segundo o diretor da feira José Danghesi, o público deve crescer na mesma proporção. Em 2011, a feira atraiu 146,8 mil visitantes de 50 países, mas, principalmente, das regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. Conforme Danghesi, a Agrishow, principal exposição do setor agropecuário na América Latina, é o termômetro da agricultura brasileira e a chance de o produtor se atualizar. Os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, confirmaram presença para a abertura do evento, nesta segunda-feira. Durante a semana, as equipes de montagem de estandes tiveram de trabalhar dobrado para recuperar os estragos de um vendaval que feriu 15 pessoas. 

2012 em números: 
  • São 23 setores, entre eles, agricultura de precisão, produção de biodiesel, sementes e softwares; 
  • 780 expositores; 
  • Em média, a feira recebe 30 mil pessoas/dia; 
  • No ano passado, participaram 38 novas empresas nacionais e 22 estrangeiras.


Fonte: Correio do Povo
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Mercado brasileiro de biodiesel ficará mais atrativo para Europa, prevê embaixador da Espanha



O Brasil pode vender mais combustível aos países europeus após a estatização da empresa YPF pelo governo argentino

O Brasil pode vender mais combustível aos países europeus após a estatização da empresa YPF pelo governo argentino, avaliou netsa sexta-feira (20) o embaixador da Espanha no Brasil, Manuel de la Cámara. Acho que os europeus vão comprar mais biodiesel do Brasil. Acho que essa é uma oportunidade para o Brasil vender produtos agrícolas, como soja, além de biocombustíveis e ferro, disse.

De la Cámara disse ainda que a decisão da Argentina de expropriar os 51% das ações da YPF de propriedade da petrolífera espanhola Repsol pode impactar negativamente nos investimentos estrangeiros no país, o que inclui, na sua avaliação, a empresa brasileira Petrobras. Acredito que a Petrobras e qualquer outro investidor estrangeiro vai pensar muito antes de investir na Argentina, opinou.

O embaixador espanhol ressaltou que entende a cautela do governo brasileiro de evitar a comentar o assunto. São países vizinhos, parceiros comerciais. O Brasil tem de ser neutro.

A embaixadora da delegação da União Europeia no Brasil, Ana Paula Zacarias, espera que a decisão do governo argentino não afete as negociações que ocorrem entre os 27 países membros da União Europeia e os parceiros do Mercosul. Nos preocupa esse caminho seguido pela Argentina. Mas isso não vai interromper as negociações que estamos fazendo entre Mercosul e União Europeia. O que a Argentina fez foi isolado, disse.

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sábado, 28 de abril de 2012

Sábado terá queda de granizo no Centro-Oeste, Sul e Sudeste



O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou Aviso Especial alertando que no sábado, 28 de abril, as condições meteorológicas são favoráveis à ocorrência de chuva moderada a forte com trovoadas, rajadas de vento ocasionais e possibilidade de queda de granizo em áreas isoladas do Paraná, oeste e meio-oeste de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul (especialmente no sul) e São Paulo (especialmente no sudoeste). Há também possibilidade de chuva moderada a forte com trovoadas e rajadas de ventos ocasionais no sul dos estados do Mato Grosso e de Goiás. Ainda segundo o Aviso Especial no 124,  a partir do domingo, 29 de abril, e pelo menos até a terça-feira, 1º de maio, a atuação de uma massa de ar frio e seco (de origem polar) irá ocasionar o declínio nas temperaturas do ar em toda a região sul do país e no Mato Grosso do Sul.

Para o Norte, a previsão é de pancadas de chuva e trovoadas isoladas no Amazonas, Pará, Amapá, Roraima, Acre e Rondônia. Nas demais áreas o tempo fica parcialmente nublado com possibilidade de chuvas isoladas.  A temperatura mínima deve ser de 20º.C. Em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, a previsão é de céu nublado com chuvas isoladas.

Na região Sul, a meteorologia prevê pancadas de chuva e trovoadas isoladas em todos os estados. No norte e leste de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o tempo fica nublado com pancadas de chuvas isoladas. A temperatura máxima no Centro-Oeste deve chegar aos 36º.C.

O Nordeste deve ter pancadas de chuva no norte e oeste do Maranhão, litoral e noroeste do Piauí, litoral noroeste e norte do Ceará. Há possibilidade de chuva também do litoral da Paraíba ao litoral de Alagoas.

Domingo - Neste domingo, 29 de abril, uma frente fria deve causar chuvas no Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais. Em algumas cidades desses estados as chuvas devem ser fortes com descargas elétricas e rajadas de vento.

No Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, deve haver um declínio nas temperaturas. A temperatura mínima na região Sul pode chegar a 4º.C. No Nordeste a previsão é de chuva isolada no litoral do Ceará, Piauí e do Maranhão.  Amazonas, Acre, Rondônia, Amapá, nordeste do Pará e Roraima devem ter pancadas de chuva.

Segunda-feira - A semana começa com sol em todo o Sul. A segunda-feira, 30 de abril, deve ter poucas nuvens. Porém, as temperaturas ainda ficarão baixas devido à massa de ar polar que estará sobre a região. Pode ocorrer também formação de geadas no planalto sul de Santa Catarina e campanha, planalto e serra nordeste do Rio Grande do Sul. As temperaturas devem variar entre 2º.C e 23º.C.

No Mato Grosso do Sul, no sul, centro e oeste do Mato Grosso e sul de Rondônia, as temperaturas também devem cair. O dia deve ficar chuvoso no Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais e no leste e norte de São Paulo.  Para o Nordeste, a previsão é de chuva no Recôncavo Baiano e no litoral do Piauí e do Maranhão. Na região Norte, as chuvas continuam principalmente no Amazonas, Acre, Roraima, leste do Amapá e norte do Pará.

Fonte: MAPA
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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cafeicultores mineiros estão animados com a safra atual



Estimativas da Conab devem se confirmar

Tudo indica que a safra de café mineira será normal dentro das previsões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O clima é fator determinante para definir a produção, e as perdas podem aparecer somente após a colheita, quando o café for beneficiado e sair o resultado do rendimento dos grãos para fazer uma saca.

No campo, a volatilidade do mercado nunca esteve tão à prova. Os especialistas apontam que não deve sobrar café no mundo: somente Brasil e Vietnã estão aumentando a produção, enquanto outros países produtores passam por dificuldades – ao contrário de anos anteriores quando as previsões provocaram desconfiança em todo setor.

Para esta safra, os produtores estão acreditando nas estatísticas, pelos menos nos levantamentos feitos pela Conab e do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Para o sul de MG, a Conab aponta que a produção deva ficar entre 12 e 13 milhões de sacas, que representam 25% do montante nacional que vão sair deste cenário montanhoso. No município de Cabo Verde, em 30% do território tem café.

De acordo com o agrônomo Eduardo Lima, em fevereiro, choveu apenas 60 milímetros. Geralmente, a média é de 200.

– Nós temos notado que o efeito desse veranico concentrado em fevereiro não vai refletir numa quebra efetiva da safra. Mas, acredito que possa, sim, em termos de florada – avalia.

O produtor começa a definir a safra durante a florada em setembro do ano anterior. Depois, vem a realidade das flores que de fato viram fruto. Na sequência, o enchimento dos grãos e, por fim, a qualidade do que sai na colheita. Por isso é tão difícil fazer previsões, tudo depende do clima.

O produtor Guy Carvalho tem 60 hectares. Ele deve produzir 2,4 mil sacas e confirma que os produtores estão mesmo investindo para melhorar a produtividade. Tudo graças a remuneração da saca favorável para cobrir os custos. E é por isso que os pés estão bem carregados.

– Nos últimos anos, a melhora dos preços nos possibilitou investir melhor em fertilização em podas em renovação de lavoura. Isso está refletindo nessa safra e nas próximas safras. Podemos adubar dentro daquilo que a gente achava que seria o certo e fazer os tratos no momento adequado também. É uma safra média boa aqui na minha fazenda – afirma.

Fonte: Canal Rural
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Recolhimento de embalagens de agrotóxicos cresce 26% em Minas Gerais



Foram devolvidas 945 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos vazias

Os agricultores mineiros devolveram 945 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos vazias aos postos de recolhimento do Estado, de janeiro a março deste ano. O índice é 26% maior que o do ano anterior, que foi de 748 mil toneladas. Segundo dados do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), Minas foi o quinto estado a dar destinação correta aos recipientes, ficando atrás de Mato Grosso, São Paulo, Paraná e Goiás.

O diretor-geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Altino Rodrigues Neto, salienta a importância desta ação. “O recolhimento das embalagens de agrotóxicos é de extrema importância, pois evita que este resíduo, potencialmente poluidor, contamine o solo e a água podendo causar doenças graves. Além disso, todo material recolhido é reciclado por uma empresa especializada, o que diminui os impactos ambientais”, afirma.

Após a utilização do produto, a embalagem deve ser lavada três vezes (tríplice lavagem) e inutilizada com perfurações no fundo do frasco. Também deve ser armazenada em local apropriado até que seja devolvida no prazo de um ano a uma unidade de recebimento indicada pelo estabelecimento onde foi adquirido o agrotóxico.

O recolhimento das embalagens vazias de agrotóxicos é obrigatório, previsto em lei desde o ano 2000. A destinação final das embalagens é obrigação das indústrias, mas o revendedor precisa ter um local adequado para armazenar o produto. As especificações técnicas incluem pontos como o cuidado com o chão, que deve ser impermeabilizado para evitar vazamento de resto de agrotóxico. E o agricultor deve cumprir sua obrigação, levando as embalagens vazias para os postos de recolhimento. Dessa forma, estará colaborando para a conservação ambiental.

É responsabilidade do IMA a fiscalização das revendas mineiras onde os produtos são estocados e vendidos e das propriedades rurais, para verificar se os produtores estão devolvendo as embalagens corretamente. Durante o ano de 2011 foram fiscalizados 3.738 estabelecimentos comerciais e 5.470 propriedades rurais, totalizando 9.208 fiscalizações.

Audiência Pública

Os malefícios causados pelo uso abusivo de agrotóxicos aos trabalhadores rurais, bem como aos consumidores é o tema da audiência pública que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizará nesta sexta-feira (27), às 10h, em Belo Horizonte. Esta audiência foi proposta pelo deputado Pompílio Canavez.

O gerente de Defesa Sanitária Vegetal do IMA, Nataniel Nogueira, estará presente para apresentar o cenário mineiro com relação a fiscalização de agrotóxicos no Estado.

Fonte: Agência Minas
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EUA: líderes da indústria tentam silenciar o alarme gerado pela “vaca louca”



Após o anúncio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre o registro de um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), a doença da “vaca louca”, na Califórnia, a agência e outros representantes da indústria de carnes disseminaram a mensagem de que a descoberta não representa nenhuma ameaça aos consumidores, à indústria – ou a seus parceiros comerciais.

“Eu acho que temos um grande sistema nos Estados Unidos para a vigilância (de EEB) e acho que o Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal (APHIS) tem administrado bem isso”, disse diretor executivo da Associação Nacional de Carnes do país, Barry Carpenter. “Nós sabemos que esses casos esporádicos atípicos de EEB vão ocorrer em bovinos aqui. Isso não deveria ter nenhum impacto no comércio porque nosso status junto à Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) não será afetado”.

A forma “atípica” de EEB é identificada como vindo de outra fonte que não o alimento animal, apesar de a fonte específica não poder ser identificada. A EEB “típica”, por outro lado, pode ser transmitida a animais através de seus alimentos que incluem subprodutos de outro animal infectado. Essa é de preocupação muito maior, porque sua presença pode indicar que o sistema de proibição do uso de partes de animais na alimentação de bovinos que funciona nos Estados Unidos não está sendo efetivo.

“Os produtos de carne bovina dos Estados Unidos estão entre os mais seguros do mundo e o anúncio do USDA hoje confirma que o sistema de vigilância de doenças animais do país funciona para proteger nossos rebanhos e o público”, disse o Instituto Americano de Carnes.

Se essas afirmações acalmarão os mercados e os consumidores, ainda não se sabe. O fato é que esta é a quarta vaca infectada com EEB nos Estados Unidos, e o abalo causado por ela é comum segundo especialistas da indústria. “O que matou o mercado em 2003 foi que as exportações caíram para zero da noite para o dia”, disse o economista e diretor da Steiner Consulting Inc. em Manchester, Len Steiner, . “Eu não acho que isso deverá ocorrer dessa vez”.

O Comitê de Agricultura do Senado fez sua parte em comunicar garantias aos consumidores: “O fato de que estamos ouvindo sobre essa descoberta e de que nunca houve nenhuma ameaça aos consumidores, mostra que os mecanismos que estão em prática para proteger nosso fornecimento de alimentos funcionou como pretendido”, disse a senadora Debbie Stabenow, presidente do comitê.

Estas garantias parecem não ter tido muito efeito no fechamento dos mercados. Os preços futuros do gado caíram em seu limite diário (3 centavos ou 2,6%) para seu menor nível desde 1o de julho de 2011. Em 2003, os preços caíram 21% quando o Governo federal confirmou a presença de EEB pela primeira vez.

“Lodo rosa”

Os economistas notaram que a descoberta desse caso de “vaca louca” veio em seguida da controvérsia do uso da chamada carne magra de textura fina ”lodo rosa”, deixando algumas questões sem resposta. “O  mercado já estava em uma situação tênue”, disse o economista da Sterling Marketing Inc., John Nalivka. “O problema é que colocamos a indústria de carne bovina e o mercado em uma situação ruim. Isso foi bidirecional (entre perdas de frigoríficos e perdas de confinamentos).”

Se a longevidade da expressão “vaca louca” é alguma indicação, executivos da indústria de carnes terão que conviver com isso e com a expressão “lodo rosa” por décadas. Menos de uma hora depois da declaração do caso de EEB na Califórnia, quase todas as importantes organizações de notícias, incluindo jornais, redes de televisão e agências de notícias usaram o termo “vaca louca” em suas notícias.

Fonte: MeatPlace.com
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Dilma deve vetar partes do Código Florestal que levem a anistia, diz Ideli

Ministra lamentou texto da nova lei aprovada nesta quarta pela Câmara. Proposta manteve regra que manda recompor áreas desmatadas em rios 

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou na tarde desta quinta-feira (26) que a presidente Dilma Rousseff deverá vetar partes do projeto do novo Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira (25). Segundo Ideli, a presidente já afirmou que vai eliminar trechos do projeto que representem anistia para desmatadores.

"Eu tenho a convicção, até porque ela [Dilma] já manifestou inúmeras vezes, que o que representar anistia não terá apoio, não terá respaldo do governo. Qualquer questão que possa ser interpretada, ou, na prática signifique anistia, eu acredito que tenha chance de sofrer o veto porque ela [Dilma] já tinha anunciado", disse Ideli.

A ministra não detalhou que trechos da nova lei podem levar à anistia, que perdoem multas aplicadas ou que desobriguem o produtor rural a recompor vegetação devastada. O texto passou na Câmara com pontos defendidos por ruralistas e sem as mudanças feitas a pedido do governo na versão que havia sido aprovada no Senado.

"O governo defendia o projeto aprovado pelo Senado porque foi uma construção de bom-senso, que buscava atender os interesses, tanto dos ruralistas quanto dos ambientalistas. Agora, a Câmara deliberou de forma diferente. Obviamente tem de ser respeitada, e a presidente Dilma vai avaliar com toda a serenidade para a sanção do projeto", completou Ideli.

Recomposição

O texto aprovado nesta quarta manteve regra aprovada no Senado que obrigava os produtores a recompor vegetação desmatada em beiras de rio, numa faixa de no mínimo 15 metros ao longo das margens. O relator, porém, incluiu dispositivo segundo o qual a exigência de recomposição para pequenos produtores "não ultrapassará o limite da reserva legal estabelecida para o respectivo imóvel".

A reserva legal é o percentual de mata nativa que deve ser preservado nas propriedades privadas(varia de 20% a 80% do tamanho da terra, dependendo da região). O artigo de Piau visa evitar que a área de recomposição de APPs se torne muito maior do que a propriedade que poderá ser mantida pelo produtor.

A recomposição vale para quem desmatou até julho de 2008 e é uma alternativa ao pagamento de multas aplicadas aos produtores que produziram em APPs. A regra sobre a recomposição havia sido abolida no relatório do deputado Paulo Piau (PMDB-MG), mas foi reinserida pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), o que foi considerado uma vitória do governo.

Princípios

Outra alteração aprovada na Câmara  e considerada umas das principais modificações para atender ao setor agropecuário está na exclusão do artigo 1º do texto aprovado pelo Senado, que definia uma série de princípios que caracterizam o Código Florestal como uma lei ambiental.

Ficou de fora, por exemplo, orientação para que o Brasil se comprometesse com a preservação das florestas, da biodiversidade, do solo, dos recursos hídricos e com a integridade do sistema climático.

Também foi eliminado princípio que reconhecia "função estratégica" da produção rural para a recuperação e manutenção das florestas. Outro princípio excluído dizia que o Brasil iria seguir modelo de desenvolvimento ecologicamente sustentável, para conciliar o uso produtivo da terra com a preservação.

Para o PV e o PT, ao rejeitar esse dispositivo, o relator reforçou a tese de que o Congresso está transformando o Código Florestal em uma lei de consolidação de atividades agropecuárias ilegais, ou uma lei de anistia, o que contraria o governo.


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Suinocultores de MT buscam linha de crédito do FCO



O objetivo de resolver os entraves na produção do setor de suinocultura, como a alta do milho e a falta de crédito, o deputado estadual, Zeca Viana (PDT), junto com os representantes da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Paulo Cezár Lucion e Custódio Rodrigues se reuniram nesta quarta-feira (24), com o secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf.

Para o secretário a melhor saída seria buscar uma linha de crédito no Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-oeste (FCO). Nadaf solicitou aos representantes da Acrismat um estudo sobre o volume de crédito necessário para atender aos suinocultores do estado.

A Acrismat se comprometeu em apresentar o estudo dos custos nessa quinta-feira (25). Em contrapartida, Nadaf apresentará os valores no próximo dia 03 de maio, durante uma reunião do Conselho Deliberativo do Fundo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (CONDEL/FCO), que compete aprovar os programas de financiamento.

Segundo o deputado Zeca Viana essa é a melhor alternativa para o setor, já que existe a necessidade dos recursos em curto prazo. Na reunião o diretor-executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues, destacou que a empregabilidade da suinocultura é alta e que o setor precisa de atenção. “A solução imediata seria uma linha de crédito com a retenção de matrizes, com um ano de carência e dois para pagar”, disse Custódio.

CRISE NO SETOR - O setor de suinocultura de Mato Grosso passa por uma crise devido a alta do preço do milho, principal fonte de alimentação dos suínos. Os produtores do estado buscam uma linha de crédito para comprar o insumo, ou mesmo fazer a própria produção. Para agravar ainda mais a situação, o Governo do Estado baixou o Decreto n° 1.046, taxando em 17% a compra do milho nas operações promovidas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de saídas de mercadorias, mantidas em estoque por período superior a um ano.

REVOGAÇÃO - Na semana passada o deputado Zeca Viana e os representantes da Acrismat e da Conab se reuniram com técnicos da Secretaria de Fazenda do Estado de Mato Grosso (Sefaz) no intuito de pedir a revogação Decreto n° 1.046. Na ocasião, Zeca Viana obteve a garantia de que o Governo do Estado irá revogar a medida ainda esta semana, o que ainda não aconteceu.

“Mostramos aos técnicos da Sefaz o equívoco em publicar esse decreto que onera ainda mais os criadores de suínos e taxa duas vezes a transações feitas pela Conab. Estamos aguardando a suspensão do decreto”, disse Viana. 

Fonte: FCO
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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Produção de cana no Brasil deve subir 3% por ano até 2020



Embora o clima instável esteja afetando a produção de cana-de-açúcar desde 2009, safra ainda dá retornos melhores se comparada à soja e ao milho no Centro-Sul do país

A produção de cana-de-açúcar do Brasil deve crescer 3% por ano e alcançar 846 milhões de toneladas até 2020, previu a Organização Internacional do Açúcar (ISO, na sigla em inglês) nesta quinta, dia 26.

Embora o clima instável esteja afetando a produção de cana-de-açúcar desde 2009, a safra ainda dá retornos melhores se comparada à soja e ao milho na região Centro-Sul do país, tornando a cana a opção preferencial dos agricultores, afirmou a ISO em relatório após três dias de conferência na Índia.

"A produção de açúcar no Brasil deve subir oito milhões de toneladas do nível atual até 2020, chegando a 47,5 milhões de toneladas", disse a organização. O excedente líquido de açúcar exportável deve alcançar 32,9 milhões de toneladas em 2020.

A estimativa para a produção anual de etanol do Brasil aumentou para 43,6 bilhões de litros em 2020, ante 25 bilhões de litros atualmente. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado
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O potencial das energias renováveis


Especialistas destacam o uso da biomassa para o aumento da oferta de energia elétrica no Brasil

O Projeto Agora produziu um vídeo com quatro especialistas em energia e sustentabilidade que destacam o potencial das energias renováveis – em especial a biomassa – para o aumento da oferta de energia elétrica no Brasil. O Projeto Agora é uma iniciativa de comunicação integrada da cadeia produtiva da cana-de-açúcar.

O material reúne depoimentos dos seguintes especialistas: o ex-ministro e pesquisador da Universidade de São Paulo José Goldemberg; Mário Veiga, da Academia Brasileira de Ciências; Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura; e Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O roteiro assinala que o Brasil tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com mais de 45% de toda a energia utilizada no País gerada a partir de fontes renováveis. Entretanto, os especialistas ressalvam que este cenário pode ser comprometido pela ausência de uma política energética mais eficaz por parte do governo.

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Produtores rurais contratam R$ 77,7 bilhões de crédito


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou nesta quinta-feira, dia 26 de abril, os dados relativos à liberação de crédito aos produtores rurais brasileiros para custeio, investimento e comercialização. Entre os meses de julho de 2011 e março de 2012, a agricultura empresarial contratou R$ 67,8 bilhões e a agricultura familiar, R$ 9,8 bilhões, totalizando R$ 77,7 bilhões no período.

As contratações registradas por meio do Programa ABC, que utiliza boas práticas agrícolas pelos agricultores brasileiros, voltaram a crescer. Foram financiados R$ 611,2 milhões no período, a juros de 5,5% ao ano. Ante o mês anterior, o incremento foi de 19,4%. Também chamou atenção o volume de financiamentos concedidos por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que totalizou R$ 1,5 bilhão. Outros destaques entre os financiamentos de investimento foram as contratações registradas através do Moderagro (R$ 340,4 millhões) e do Moderinfra (R$ 176,2 milhões), ambos com juro de 6,75% ao ano.

O Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), que contabilizou R$ 4,7 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas e estruturas de armazenagem, a juros de 6,5% ao ano, também foi considerado positivo. A avaliação das contratações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Mapa.

Para o secretário da SPA, Caio Rocha, a disponibilidade de acesso ao crédito é mais uma ferramenta e um apoio do governo para qualificar a produção rural e ajudar os produtores no aumento da produtividade por meio dos investimentos em tecnologia.

Fonte: MAPA
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Brasil tenta recuperar mercado de carne bovina na África



Qualidade e sanidade do produto nacional motivam ofensiva sobre carne de búfalo indiana

Uma missão brasileira está na Argélia para recuperar as exportações de carne bovina, que perderam espaço na África e nos países árabes para a carne de búfalo da Índia. “Nossa carne ficou muito cara nos últimos anos, mas o produto indiano está enfrentando problemas nos países árabes”, diz o diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), que falou com o Sou Agro nesta segunda-feira (23), de Argel.

Os trunfos dos exportadores brasileiros nas negociações são, principalmente, a qualidade e a sanidade da carne bovina. “O Egito, por exemplo, proibiu a importação de carne indiana depois de encontrar cisticercose viva no produto”, recorda Sampaio. Já a carne brasileira não enfrenta esse tipo de problema.

No quesito qualidade, a carne bovina do Brasil tem uma receptividade muito maior dos consumidores árabes e africanos, segundo o diretor da Abiec. “Aqui na Argélia está claro que a população não gosta da carne de búfalo da Índia, que é usada principalmente moída, em embutidos ou mesmo é vendida como carne bovina brasileira”, diz ele.

A missão da Abiec está em Argel participando de uma feira de alimentos chamada Djazagro. Ao longo da semana, os brasileiros terão reuniões com autoridades argelinas e com o serviço veterinário local. A Argélia é o maior país importador de alimentos da África. Cerca de 75% de toda a comida que alimenta os 36 milhões de habitantes é importada.

Entre 2007 e 2009, o Brasil chegou a representar praticamente 90% das importações argelinas de carne. O pico dos embarques foi em 2007, quando 51,8 mil toneladas foram para o país africano. A partir de 2010, as exportações caíram drasticamente, atingindo 7,4 mil toneladas em 2012.

Mas os problemas da carne indiana com riscos sanitários e questionamentos em relação ao respeito ao abate halal (exigido em mercados muçulmanos) estão reabrindo oportunidades para o Brasil. “A Índia deve encontrar cada vez mais problemas desse tipo”, prevê Sampaio. No primeiro trimestre de 2012, as exportações para a Argélia beiraram as 3 mil toneladas, o dobro do embarcado no mesmo período do ano passado.

Além das dificuldades da carne mais barata nesses mercados, os exportadores esperam contar com um câmbio mais favorável ao longo do ano. “Nossa carne está mais competitiva”, diz Sampaio.

Embora a Ásia seja o principal continente em crescimento do consumo de carnes, a África e o Oriente Médio apresentam grande potencial de mercado, sobretudo porque não têm condições de produzir carne suficiente para atender a demanda interna. “Angola, Argélia e mesmo a Líbia, depois de estabilizada politicamente, devem aumentar suas importações, porque são países com recursos que garantem o aumento da renda”, explica o executivo. Petróleo e minérios são as principais riquezas dessas regiões.

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Cresce a produção de leite no Brasil e com ela a preocupação com a qualidade do produto final para o consumidor



Por meio da divisão Water Technologies, há 10 anos a Beraca investe em programa de tecnologias para melhoria da qualidade da água utilizada na produção rural, incluindo o leite 

Segundo previsão da Leite Brasil, associação que representa os produtores brasileiros, o mercado de leite deve continuar crescendo em 2012, passando de uma produção aproximada de 31 bilhões de litros, em 2011, para 32,3 bilhões de litros neste ano.  

Com o aumento da produção e do consumo, surge também a preocupação com a qualidade do produto que chega aos consumidores. E não só com a condição do leite em seu estágio final, mas em todos os passos do processo produtivo, a partir da ordenha. No caso do leite, por exemplo, toda a água utilizada durante a sua cadeia de obtenção tem papel fundamental no resultado final, desde o que se disponibiliza para o consumo animal até os recursos aplicados para a manutenção dos equipamentos.

Por meio da divisão Water Technologies, a Beraca - que há mais de 50 anos investe no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis no país - promove um programa de melhoria da qualidade da água que engloba produtos sanitizantes e desinfetantes, além de equipamentos dosadores que atendem às necessidades dos produtores rurais. 

“Há 10 anos aplicamos este programa nas maiores empresas nacionais e regionais do segmento de aves, suínos e agora produtores leite”, destaca João Luis dos Santos, Gerente de Produtos da Beraca. “Temos um corpo técnico composto de veterinários, engenheiros civis, sanitaristas e químicos que, por sua multidisciplinaridade, está apto a atender qualquer situação e ministrar treinamentos relativos ao assunto  para empresas e produtores” completa.

Questão de saúde 

Vale destacar que, mais do que adequar-se às exigências de mercado, a sanitização é muito importante por tratar-se de uma questão de saúde pública. Seja pelo consumo de água contaminada na propriedade, que coloca em risco a saúde daqueles que se abastecem desta, ou pela contaminação do leite. O aumento do consumo de leite e derivados crus, sem condições de higiene adequada em seu processamento, coloca em risco de toxinfecções graves aqueles que os consomem.

Segundo Joao Luis, a Instrução Normativa 62 é a responsável pelo padrão de qualidade da água que deve ser utilizada em toda cadeia de produção de leite. “A fonte de abastecimento de água, por exemplo, deve assegurar um volume total disponível correspondente à soma de 100 l por animal a ordenhar e 6 l para cada litro de leite produzido”. Além disso, deve ser de boa qualidade e apresentar, obrigatoriamente, as características de potabilidade fixadas no Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal - RIISPOA. Com relação aos reservatórios de água tratada, as normas estipulam que sejam mantidos tampados e isolados por cercas em pontos afastados das instalações, para que não possam provocar danos. O controle da taxa de cloro deve ser diário.

Ao contrário do que se pensa, os investimentos não são altos para quem quer se adequar às normas. Para se ter uma noção, o produtor de 500 litros de leite por dia, que ordenhe 50 animais -  utilizando o consumo de água proposto pela IN 62 (100 l por animal a ordenhar e 6 l para cada litro de leite produzido) e considerando a água que necessite apenas de um processo regular de desinfecção, o valor empregado em produtos e dosadores será de R$ 0,0034/litro de leite produzido em um ano. No segundo ano, quando não será necessário de investir em equipamentos, a cifra é reduzida para R$ 0,0015/litro de leite produzido no ano. “Este valor pode ser considerado padrão, ao menos que a água disponível seja muito turva ou barrenta, o que irá demandar mais fases no tratamento. Outro detalhe é a questão dos reservatórios, que deverão ser adequados em caso de mal dimensionamento”, esclarece João Luis. 

O custo com água potável em uma propriedade é irrisório se comparado aos riscos a que podemos estar expostos ao utilizar recursos em condições impróprias. Uma contaminação, dependendo do microrganismo, pode matar em alguns dias, ou deixar a pessoa adoecida por semanas. “Normalmente, os produtores separam a água de suas propriedades em dois tipos, uma potável para uso mais nobre e outra, sem tratamento, para limpezas e consumo animal. Isso significa colocar em risco todo o processo produtivo uma vez que em determinado momento de descuido, as águas poderão entrar em contato e o trabalho de separação poderá ser perdido”, defende o especialista.

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Produtores de eucalipto buscam alternativa para pólo florestal e madeireiro em MT



Eucalipto vem sendo utilizado apenas na geração de energia térmica

Com 35 mil hectares de floresta plantada no Sul e Sudeste de Mato Grosso e potencial de ocupar 500 mil hectares de solo para cultivo de eucalipto nessa mesma Região, os produtores dessa cultura já demonstram preocupação em ampliarem as áreas de plantio sem antes vislumbrarem melhor viabilidade na atividade. A justificativa dos produtores é que atualmente o eucalipto é utilizado somente para geração de energia térmica em fornalhas industriais. A falta de novos mercados tem pressionado para baixo o preço da matéria-prima.

Visando modificar esse cenário, representantes de entidades de fomento da atividade, como a CooperFlora Brasil (Cooperativa de Reflorestamento e Bioenergia), Famato, Arefloresta, representantes da classe política, produtores do Sul de Mato Grosso e do Sindicato Rural de Rondonópolis estiveram reunidos no Parque de Exposições da cidade para debater e apontar uma solução para não desmotivar o empresário agroflorestal.

Na ocasião, o representante da empresa norte-america, Weyerhaeuser-Solutions, Walter Benadof juntamente ao engenheiro da empresa de consultoria em serviços florestais, IMA Florestal (SP), Marcelo Ambrogi mostraram a possibilidade de desenvolver um Plano de Desenvolvimento da Indústria de Base Florestal de Mato Grosso, bem como gerenciar o crescimento da área de florestas sustentáveis, proporcionando um crescimento sólido do setor.

A Weyerhaeuser compõe hoje o maior grupo de gerenciamento florestal do mundo, predominante no mercado com nove milhões de hectares de floresta em vários países, conforme os dados da Associação Brasileira dos Produtores de Florestas, informa Ambrogi. A intenção é que a experiência do grupo possa auxiliar Mato Grosso a ampliar as fontes de oferta renováveis de energia. O presidente da Cooperflora Brasil, entidade sediada em Rondonópolis (219 km de Cuiabá), produtor Gilberto Goellner ressalta que tem buscado trazer para o Estado profissionais com “expertise” para auxiliar a impulsionar o setor.

“A entidade tem poucos meses de criação, mas nasce com a missão de unir os produtores do Centro-Oeste”. Ainda na opinião de Goellner, falta unir o segmento, fortalecer os elos da cadeia produtiva para atrair a indústria. “Estamos buscando a pesquisa para profissionalizar a atividade e crescermos sólidos, atraindo investimentos, geração de emprego, renda e fomentando essa atividade que inicia agora o processo de discussão com o Governo do Estado”, enfatiza Goellner.

Os consultores que participaram da reunião em Rondonópolis estão focados na elaboração do projeto para ampliar o pólo florestal e criar um pólo madeireiro, com foco no Sul de Mato Grosso. O presidente da Famato, Rui Prado e o diretor da Floresteca e presidente da Arefloresta de Mato Grosso, Fausto Takizawa reforçam a necessidade de construir uma base de dados no Estado para quantificar o volume de floresta, idade e ampliação do segmento. “Queremos que a Cooperflora Brasil consiga reunir produtores de todo Mato Grosso para desenvolver essa atividade”, salienta Rui.

O deputado estadual, Zeca Viana, participou do encontro e falou da relevância da aprovação de políticas públicas de incentivos fiscais para fomentar a atividade, essencialmente, de uma política de atração da indústria para formação do pólo madeireiro que absorverá a produção das florestas sustentáveis.

Fonte: O Documento
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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Código Florestal: principais diferenças entre os textos


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EUA: novo caso de “vaca louca” é registrado



O veterinário chefe do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), John Clifford, divulgou nesta terça-feira (24) a seguinte declaração sobre a detecção de Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB (a doença da “vaca louca”) no país:

“Como parte de nosso sistema direcionado de vigilância, o Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal (APHIS) do USDA confirmou o quarto caso de EEB do país em uma vaca leiteira na região central da Califórnia. A carcaça do animal está sendo mantida sob autoridade do Estado em um estabelecimento de processamento na Califórnia e será destruída. O animal não foi encaminhado para abate para consumo humano, de forma que não apresentou em momento algum risco para o fornecimento de alimentos ou para a saúde humana. Além diso, o leite não transmite EEB.

Os Estados Unidos vêm há muito tempo integrando medidas de segurança para proteger a saúde humana e animal contra a EEB. Para a saúde pública, essas medidas incluem o embargo do USDA a materiais de risco especificado, ou SRMs, da cadeia de fornecimento de alimentos. Os SRMs são partes do animal que têm mais chances de conter o agente causador da EEB se esse estiver presente em um animal. O USDA também proibiu todos os animais com problemas de locomoção (às vezes chamados de “downer”) de entrar na cadeia de alimentos humanos. Para a saúde animal, a proibição pela Administração de Alimentos e Drogas (FDA) de materiais de ruminantes na alimentação de bovinos preveniu a disseminação da doença no rebanho bovino.

Evidências mostram que nossos sistemas e medidas de segurança para prevenir a EEB estão funcionando, à medida que são ações similares às tomadas por países em todo o mundo. Em 2011, houve somente 29 casos no mundo todo de EEB, um declínio dramático e uma redução de 99% desde o pico em 1992, de 37.311 casos. Isso é diretamente atribuível ao impacto e a efetividade das proibições impostas aos alimentos animais como principal medida de controle da doença.

Amostras do animal em questão foram testadas no Laboratório Nacional de Serviços Veterinários do USDA em Ames, Iowa. Os resultados confirmatórios (usando imuno-histoquímica e testes Western blot) confirmaram que o animal era positivo para uma EEB atípica, uma forma muito rara da doença não geralmente associada com o consumo animal de ração infectada.

Estamos compartilhando nossos resultados laboratoriais com laboratórios internacionais de referência em saúde animal no Canadá e na Inglaterra, que têm laboratórios oficiais de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Esses laboratórios têm uma experiência extensiva em diagnosticar EEB atípica e revisarão nossa confirmação dessa forma da doença. Além disso, conduziremos uma ampla investigação epidemiológica em conjunto com oficiais de saúde pública e animal da Califórnia e com o FDA.

A EEB é uma doença neurológica progressiva entre bovinos que é sempre fatal. Ela pertence à família das doenças conhecidas como encefalopatias espongiformes transmissíveis. Os animais afetados podem apresentar nervosismo ou agressão, postura anormal, dificuldade de coordenação e para se levantar, redução na produção de leite ou perda no peso corpóreo apesar da continuidade do apetite.

Essa detecção não afeta de forma alguma o status de EEB dos Estados Unidos conforme determinado pela OIE. Os Estados Unidos têm em vigor todos os elementos de um sistema que a OIE determinou que garante que a carne bovina e os produtos de carne são seguros para consumo humano: proibição na ração de mamíferos, remoção de materiais de risco especificado e uma forte vigilância.

O USDA continua confiante na sanidade do rebanho nacional e na segurança da carne bovina e dos produtos lácteos. À medida que a investigação epidemiológica progridir, o USDA continuará a comunicar as descobertas de forma oportuna e transparente.”

Em 23 de dezembro de 2003, o primeiro caso de EEB foi descoberto em uma vaca holandesa adulta no Estado de Washington. Em 24 de junho de 2005, o USDA confirmou um caso de EEB em uma vaca no Texas. Em 15 de março de 2006, o terceiro caso positivo foi confirmado em uma vaca em Alabama.

Em julho de 2006, o USDA mudou para um programa de vigilância que correspondia à prevalência extremamente baixa da doença nos Estados Unidos. A prevalência nos Estados Unidos é de menos de 1 caso por milhão de bovinos adultos.

Um porta-voz da Federação de Exportação de Carnes dos Estados Unidos (USMEF, sigla em inglês) se recusou a comentar se essa descoberta teria algum impacto nas exportações de carne bovina dos Estados Unidos ou nas relações com os parceiros comerciais.

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Cresce busca por informações sobre setor sucroenergético por universidades



Grupo de estudantes de MBA de Negócios da Universidade do Texas visita a UNICA 

Do início do ano até o final da primeira quinzena de abril de 2012, 13 comitivas de estudantes de diversas nacionalidades já visitaram a sede da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), em São Paulo (SP), um tipo de procura que vem crescendo nos últimos anos. Na terça-feira (17-04) foi a vez dos alunos americanos do curso de MBA de Negócios da Universidade do Texas, nas cidades de Houston e Dallas.

“Os alunos passaram um semestre aprendendo sobre o Brasil e tiveram que escolher uma indústria na qual teriam que explorar oportunidades de negócios, para confecção de um relatório. Dois dos grupos que compõem o MBA escolheram a indústria de biocombustíveis,” explicou Janet Dukerich, responsável pelo curso de MBA da universidade.

O grupo, composto por 60 pessoas, foi recebido pela coordenadora de Relações Institucionais da UNICA, Luana Maia, que conduziu uma apresentação sobre a indústria da cana e destacou a conjuntura do mercado doméstico, o desenvolvimento de programas de biocombustíveis no mundo e práticas sustentáveis adotadas no Brasil para a produção de etanol.

A representante da UNICA também detalhou mecanismos para o aprimoramento de práticas sustentáveis, citando como exemplo os projetos já em vigor no Brasil, como o Protocolo Agroambiental do Estado de São Paulo, o Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-Açúcar e o Projeto RenovAção, este último que requalifica trabalhadores do corte manual da cana em razão do avanço da colheita mecanizada. Políticas públicas para o setor sucroenergético atualmente em discussão, como o novo modelo de regulação do etanol pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), também foram discutidas.

Visitas à UNICA

Grupos como o da Universidade do Texas que visitaram a UNICA este ano incluem a da Johns Hopkins University e Georgetown University, dos Estados Unidos, além de delegações da Universidade de Viena, Áustria, da Universidade de Queensland, da Austrália e a London School of Economics, da Inglaterra, entre outras.

“O interesse pelo desenvolvimento e o futuro do setor é visível, visto o número de visitantes que recebemos ao longo do ano. São delegações de diversas nações, todos interessados na tecnologia do setor para a produção dos produtos que tem a cana como origem,” explica Maia.

Em média, os grupos universitários que visitam a UNICA são compostos por 20 pessoas.

Entre as dúvidas mais comuns destacam-se perguntas relacionadas à Amazônia, o uso da terra para plantio de cana e o bem sucedido programa de biocombustíveis adotado pelo Brasil.

“Geralmente querem saber se existem plantações de cana em biomas preservados e como o setor espera crescer sem degradar essas áreas. O uso do etanol misturado à gasolina é outro tema de muitas discussões e curiosidades,” destacou. “Há também aqueles que perguntam como o etanol vai competir com outras fontes renováveis e até mesmo com os carros elétricos,” afirmou a coordenadora.

Em 2011, a UNICA recepcionou 160 delegações internacionais de 45 países, destas 30 foram de estudantes. “Pela grande procura, acreditamos que em 2012 receberemos ainda mais grupos,” conclui Luana.

Fonte: Unica
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Tecnologias para a pecuária serão apresentadas na Agrishow



Com uma área cultivada para pastagem de 2.347 hectares, 1.700 cabeças de gado para corte e uma produção de leite tipo B de um milhão de litros por ano, a região de Ribeirão Preto, no interior do Estado de São Paulo, ocupa um espaço importante no setor pecuário brasileiro. Os dados são da Casa de Agricultura do município.

Para atender as necessidades desse mercado, fabricantes de equipamentos e acessórios investiram em novas soluções, que serão apresentadas na Agrishow 2012 - 19ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação. As novidades vão de réguas em concreto pretendido a sistema de alimentação controlada para suínos.

A Currais Itabira levará a Agrishow as Réguas em Concreto Protendido e Auto Adensável e novos projetos anti-stress para serviços cotidianos em confinamentos e fazendas de cria. De acordo com o fabricante, os produtos oferecem maior  resistência e  tempo de vida útil, a favor da segurança dos animais.

Já a GSI Brasil apresenta sua linha de produtos para avicultura e suinocultura. O Ninho automático modelo 2012 traz melhoria no acesso as aves, pois sua lateral é mais alta. Este recurso permite uma maior abertura da entrada do ninho que, segundo o fabricante, oferece mais conforto à ave para chocar os ovos. Para os produtores de suinocultura, a empresa apresenta o Multitratos, sistema de alimentação  que  distribui  o alimento em forma “farelada” em comedouros lineares.

Além da pecuária, outros setores importantes do agronegócio terão espaço na Agrishow: aviação, irrigação, ferramentas, caminhões/ônibus/transbordos, máquinas para construção, agricultura de precisão, armazenagem, pneus e automobilístico.

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Votação do novo Código Florestal é momento histórico para o país, afirma presidente da CNA



Entretanto, senadora Kátia Abreu lembrou que, da forma como foi aprovada no Senado, nova lei ambiental vai resultar na perda de 33 milhões de hectares de áreas de produção

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, afirmou que a votação do novo Código Florestal, prevista para esta quarta, dia 25, na Câmara dos Deputados, é um momento histórico para o país.

– O Brasil fará hoje [nesta quarta] uma opção definitiva: continuar produzindo alimento de qualidade e barato ou perder PIB (Produto Interno Bruto), emprego e exportação – afirmou.

A senadora Kátia Abreu lembrou que, da forma como foi aprovada, em dezembro do ano passado, no Senado, a nova lei ambiental vai resultar na perda de 33 milhões de hectares de áreas de produção no país. Sem essa área de produção, o Valor Bruto da Produção (VBP) da produção agropecuária cairá, anualmente, US$ 69 bilhões. O superávit da balança comercial brasileira foi de US$ 23 bilhões.

Depois de um dia de muitas negociações, a Câmara dos Deputados adiou para esta quarta as discussões sobre o parecer do deputado Paulo Piau (PMDB-MG) sobre a proposta de atualização do Código Florestal. A decisão foi anunciada pelo presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), que suspendeu a sessão dessa terça, dia 24, às 23h, convocando nova sessão extraordinária para 11h, para que o relator faça a leitura do seu substitutivo ao texto aprovado no Senado, inicialmente prevista para esta terça. Os deputados também fecharam acordo para que não seja apresentado nenhum requerimento antes da leitura do parecer do relator, para evitar novas protelações ao debate. Antes do adiamento da discussão, os partidos rejeitaram requerimento do PSOL que pedia a retirada de pauta da matéria.

Para o vice-presidente diretor da CNA, Carlos Sperotto, o início das discussões sobre a votação do relatório do deputado Paulo Piau, chegou a um bom termo no primeiro dia, com a expectativa de “uma posição firme de votação” nesta quarta-feira. Ele aguarda “a consagração de uma etapa”, com a aprovação do novo texto do Código Florestal, embora reconheça que não nos termos ideais para o setor, mas no que foi possível obter.  A apreciação da matéria representa a etapa final de discussões sobre a atualização da legislação ambiental brasileira no Congresso Nacional. Depois de aprovada pelos deputados, a matéria segue para sanção da presidente da República, Dilma Rousseff.

Fonte: CNA
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Soja: China eleva importações do grão brasileiro em março



A alfândega da China informou que as importações chinesas da soja brasileira tiveram grande crescimento no mês de março, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os embarques brasileiros de soja para a China se multiplicaram por 13 no mês citado, chegando a 901,4 mil toneladas. No acumulado do ano, o Brasil exportou 2,5 milhões de toneladas, também uma elevação expressiva ante o mesmo período do ano passado.

Outro país que apresentou crescimento significativo de exportações foi a Argentina, com 125 mil toneladas. No ano anterior, esse país não havia exportado nenhum volume para a China.

Já os Estados Unidos, enviaram 3,7 milhões de toneladas, o que se traduz numa alta de 9,5% na comparação anual. Durante os três primeiros meses de 2012, a soma foi de 10 milhões de toneladas, uma queda de 3,8% tendo em vista o mesmo mês do ano passado.

A quantidade de soja exportada pelos EUA, muito superior à da Brasil, acontece porque os brasileiros ainda não colheram toda sua safra. Nos meses seguintes, porém, o Brasil costuma elevar seus embarques.

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terça-feira, 24 de abril de 2012

Preço do leite está bom, mas cenário poderá mudar


Se o governo não tomar medidas contra o excesso de importação de leite e derivados dos países vizinhos, a crise atingirá a cadeia produtiva do setor nos próximos meses. A avaliação é do representante do Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite (Conseleite) Irineu Bornholdt, que presidiu a reunião mensal da entidade realizada na última quinta-feira (19) em Chapecó. Participaram do encontro proprietários de indústrias e produtores para definir os preços de referência do leite e derivados.

Os dados oficiais para conclusão dos valores finais dos produtos foram apresentados pelos pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), através de convênio assinado entre a instituição, a Faesc e o Sindicato das indústrias de laticínios e produtos derivados de Santa Catarina (Sindileite). Mensalmente, é realizada visita às indústrias do Estado para avaliar 14 derivados e, assim, chegar a um valor de referência bom para as empresas e para o produtor.

A professora Vânia Guimarães assinalou que os resultados mostraram um nível de estoque de leite maior nas indústriasno mês de abril comparado ao mesmo período em anos anteriores.

De acordo com os vice-presidentes regionais da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc), Adelar Zimmer e Américo do Nascimento, o preço do leite nos últimos meses estabilizou na faixa dos R$ 0,80, com viés de alta. O valor pago ao produtor é considerado bom para os dirigentes, no entanto, a valorização do real, o alto custo dos insumos, a falta de estrutura logística e o grande volume de importação de produtos lácteos vindos, principalmente, da Argentina e Uruguai pode alavancar uma crise e a derrubada dos valores nos próximos meses. 

A safra inicia em maio e, por isso, os indicadores automaticamente sofrem alterações. "Considerando que o Brasil aumentou 50% a compra dos produtos lácteos de 2011 para 2012, o excesso de leite causará grandes transtornos ao mercado catarinense, especialmente aos produtores, que perderão por não terem como competir com os preços baixos dos países vizinhos", avaliou Zimmer.

Hoje, a importação sobrepõe a preocupação do setor com relação à estiagem e o alto valor do milho pago pelos produtores. "No oeste, a situação se agrava ainda mais, pois a região é a maior bacia produtora, responsável por 65% do leite recolhido", complementa o dirigente.

"O Conseleite continuará cobrando atitudes do governo, para que os produtores e as indústrias catarinenses não sejam penalizadas com o grande volume de produtos que entram no Brasil", finalizou o representante do Conseleite, Irineu Bornholdt.

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Avicultura cresce em ritmo chinês no Paraná



Com a inauguração de novas indústrias e a ampliação da capacidade produtiva dos complexos espalhados pelo interior do estado, o setor deve crescer 10% ao ano no curto prazo

O mercado avícola paranaense alcança índices de crescimento semelhantes aos registrados na economia da China, uma das que mais se expandem no mundo – perto de 10% ao ano. No ano passado, o setor teve aumento de 4,7% na produção em relação a 2010, de acordo com dados do Sin­­dicato das Indústrias de Pro­­dutos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar). O faturamento chegou a US$ 2,05 bilhões – 20% a mais do que no ano anterior. Novos investimentos tentam manter essa velocidade de expansão nos próximos três anos.

Atualmente, o Paraná é o maior produtor e exportador de carne de ave do país. Em 2011, os centros de produção espalhados pelo interior do estado abateram cerca de 116 milhões de cabeças/mês – 30% da produção brasileira. No primeiro trimestre deste ano, a média foi de 120 milhões de frangos/mês.

A perspectiva de cresci­­mento é “fantástica e viável”, afirma o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins. Ele atribui os resultados à política de investimento do setor. A estimativa é que, somente neste ano, sejam aplicados R$ 250 mi­­lhões em novas unidades e ampliação de fábricas.

“Tudo vai depender da evolução das obras que as empresas estão realizando. Quando as plantas estiverem a todo o vapor, o crescimento do setor será no ritmo chinês”, atesta Martins. A expectativa é que as construções sejam finalizadas até 2014. Para este ano, a estimativa é de crescimento de 5% no volume de carne industrializado. O setor emprega 550 mil pessoas.

Investimentos

Um dos principais inves­­timentos do último ano foi a construção da indústria avícola BR Frango, em Santo Inácio, no Norte do estado. Inaugurada no início do mês, o complexo está abatendo 60 mil cabeças/dia. A partir de 2013, a capacidade de produção vai saltar para 420 mil aves/dia. A marca investiu cerca de R$ 120 milhões para viabilizar o negócio.

Produção semelhante te­­rá a indústria de aves da Co­­cari, em Mandaguari, no Norte do estado. A cooperativa está investindo para viabilizar sua própria unidade. Hoje o serviço é realizado por um parceiro que abate 30 mil aves/dia.

“A planta poderá abater 350 mil aves/dia no início de 2013”, ressalta Marcos Trin­­tinalha, vice-presidente da Cocari, que investiu R$ 88 milhões no negócio. “Queremos ser referência no Paraná e no Brasil. Com­­parada a outras unidades do segmento no estado, a nossa é o que há de mais moderno.” A inauguração está prevista para final de agosto e, na primeira etapa, a produção será de 100 mil aves/dia.

O Grupo GTFoods, criado no final do ano passado pela avícola Frangos Can­­ção, está investindo R$ 15 milhões na construção de uma nova câmara automática de armazenamento e nova sala de cortes na unidade de Maringá. Outra fábrica que vai receber inves­­timento, R$ 5 milhões, é a de Terra Boa. Para garan­­tir a matéria-prima, o GTFoods tam­­bém vai investir nas unidades de granja matriz de ovos e granja matriz de recria. Atualmente, o grupo, que administra os ativos Frangos Canção, Gold Frango, Mister Frango e Bel­­laves, abate 400 mil aves/dia.

Fonte: Gazeta do Povo
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